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Governo
26-11-2025
Fonte: CIPRA
CONSELHO DE MINISTROS
Executivo aprova Proposta de Lei sobre Beneficiário Efectivo para maior transparência no sistema financeiro
<p>O Executivo aprovou, para envio à Assembleia Nacional, a Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico do Beneficiário Efectivo, um diploma considerado fundamental para cumprir as recomendações do Grupo de Acção Financeira (GAFI-FATF) e reforçar a transparência no sistema financeiro nacional.</p><p>A informação foi prestada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, esta quarta-feira, 26 de Novembro, em Luanda, no final 11.ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.</p><p>O ministro explicou que a nova legislação integra um conjunto de medidas que Angola precisa de adoptar para superar as inconformidades identificadas no último processo de avaliação internacional.</p><p>Desde Outubro de 2024, o país encontra-se na lista de monitorização reforçada, conhecida como “lista cinzenta”, o que implica ajustes legais, operacionais e administrativos.</p><p>Segundo o governante, o diploma agora aprovado visa colmatar insuficiências identificadas pelo GAFI-FATF e será remetido à Assembleia Nacional para discussão e aprovação.</p><p>O objectivo, segundo Marcy Lopes, é garantir que o país apresente progressos concretos antes da próxima avaliação do seu sistema financeiro, aumentando as hipóteses de Angola sair da lista de monitorização reforçada.</p><p>Para além das alterações de natureza legal, o ministro destacou que a implementação do regime jurídico do Beneficiário Efectivo terá repercussões significativas no plano operacional.</p><p>Uma das principais medidas será a criação da Central do Registo de Beneficiário Efectivo, que funcionará junto do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.</p><p>Este novo organismo terá a responsabilidade de registar e cadastrar todas as entidades públicas, colectivas e individuais abrangidas pela lei, permitindo maior transparência e acesso à informação por parte das instituições financeiras nacionais e internacionais.</p><p>“Com a aprovação deste diploma legal, o nosso sistema fica, então, numa condição de maior reforço para que as várias entidades do sistema financeiro possam operar no nosso país com facilidade e terem visibilidade para todas aquelas situações que, actualmente, por via de inexistência desta lei, não se consegue verificar”, afirmou o ministro.</p><p>O registo centralizado será, segundo Marcy Lopes, “a pedra de toque” da materialização prática do diploma.</p><p>Durante a 11.ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, foi igualmente apreciada para envio à Assembleia Nacional, a Proposta de Lei de Bases do Sistema de Saúde.</p><p>O diploma legal emerge da necessidade de se conformar o conjunto de normas ao quadro jurídico-constitucional vigente, elevando, deste modo, o compromisso do Estado de desenvolver as condições legais para fortalecer o sistema e alcançar a cobertura universal de saúde em Angola, garantindo o acesso de todas as pessoas aos cuidados de saúde integrados e de qualidade ao longo da vida.</p><p>Na mesma sessão, o Conselho de Ministros apreciou quatro Projectos de Decreto Presidencial relativos à atribuição de direitos mineiros à Concessionária Nacional para prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos nos Blocos KON 3, KON 10, KON 13 e KON 14.</p><p>Igualmente, foram analisados os contratos de partilha de produção dos Blocos KON 3, KON 10 e KON 14 a celebrar entre a concessionária nacional e a ACE Energy and Power Consults, operador dos blocos.</p><p>O contrato do Bloco KON 13 será celebrado entre a concessionária nacional e o grupo empreiteiro composto pela Oando Exploration & Production Angola Limited (operador), Effimax Energy, Sonangol E&P e Walcot Limited.</p>