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Governo
09-08-2023
Fonte: CIPRA
COMISSÃO ECONÓMICA
Aprovados medidas de cativação das despesas do OGE 2023
<p>A Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou esta terça-feira, 9 de Agosto, no domínio das finanças públicas, um diploma que contém as Medidas de Cativação das Despesas do Orçamento Geral do Estado 2023.</p><p>A medida decorre do Memorando sobre a Situação Orçamental e Financeira que o país enfrenta e visa adequar a trajectória de realização de despesas públicas ao actual contexto de arrecadação de receitas, para assegurar a sustentabilidade da dívida pública e reverter os défices orçamentais.</p><p>No final da 6a sessão ordinária da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, a ministra das Finanças, Vera Daves, esclareceu que foi evitada uma revisão orçamental do OGE 2023, uma vez que já se deu início a preparação do OGE 2024.</p><p>“Na defesa da sustentabilidade das finanças públicas, propusemos e foi aprovada a cativação de despesas de determinada natureza. Ou seja, nos próximos meses até o final do ano, há um conjunto de despesas que estarão suspensas de execução”, frisou.</p><p>Segundo a ministra, há excepção para algumas despesas, mas serão protegidas um conjunto de despesas fundamentais para assegurar os compromissos elementares do Estado, o funcionamento dos órgãos da administração central e local e um conjunto de programas de natureza económica e social.</p><p>Entre as excepções de cativação, Vera Daves referiu-se às despesas com pessoal, pensão de reforma, subsídios dos antigos combatentes, serviço da dívida e projectos afectos ao Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza.</p><p>De igual modo, foram isentadas as despesas referentes aos programas de assistência médica e medicamentosa, combate às grandes endemias, manutenção de meios e equipamentos médicos em todos os níveis de intervenção, central e local.</p><p>Os projectos ligados à protecção social, acções de limpeza e saneamento, ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) também deverão continuar, bem como os de contenção e estabilização de ravinas, que coloquem em risco vidas humanas e destruição de infra-estruturas públicas, os de construção de habitação social para realojamento de edifícios em risco de desabamento associado à identificação de uma fonte de financiamento interna, e projectos ligados à pontes e extracção de terra.</p><p>Vera Daves assegurou que prosseguem ainda os projectos financiados pelas próprias unidades orçamentais e desde que estejam relacionados com as prioridades definidas.</p><p>“Também excepcionamos as acções necessárias a preparação do arranque do ano lectivo e do ano académico, e cerca de 50 por cento das despesas relacionadas com a actividade básica e de apoio ao desenvolvimento, desde que não relacionadas com as prioridades referidas”, realçou.</p><p>Relativamente ao Programa de Investimento Público, isolando o PIIM que vai continuar em execução, serão cativados todos os projectos que estiverem a ser financiados com fonte dos Recursos Ordinários do Tesouro até o fim do ano, se tiverem uma execução física abaixo dos 80 por cento.</p><p>“Se estiverem 100 por cento assegurados por uma fonte de financiamento externa ou interna, financiamento de um banco local ou de um banco no exterior, o projecto também continua”, esclareceu.</p><p>Os projectos financiados por fonte interna ou externa, mas que exigem um Down Payment (pagamento inicial) com Recursos Ordinários do Tesouro também serão suspensos até ao fim do ano.</p>