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Governo
03-10-2024
Fonte: CIPRA
CONSELHO DE MINISTROS
Aprovado Plano Estratégico da Contratação Pública 2024 – 2028
<p>O Plano Estratégico da Contratação Pública Angolana para o período 2024 – 2028 (PECPA) foi aprovado nesta quinta-feira, 3 de Outubro, pelo Conselho de Ministros, durante a sua 9.ª Reunião Ordinária, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço no Palácio Presidencial, em Luanda.</p><p>O diploma contém medidas que visam melhorar o funcionamento do Sistema Nacional de Contratação Pública, para maior transparência e racionalização da despesa pública.</p><p>O documento visa, igualmente, a utilização de novas tecnologias em matéria de contratação pública, promover a competitividade e a qualidade dos bens e serviços, estimulando a concorrência e as aquisições com base na sustentabilidade.</p><p>“Esse Plano Estratégico decorre da observação da implementação do plano estratégico anterior e também de um conjunto de diagnósticos que foram feitos com a ajuda de parceiros nacionais e internacionais”, esclareceu a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, em declarações à imprensa.</p><p>Entre os parceiros destacam-se o Banco Africano de Desenvolvimento e a Agência Francesa de Desenvolvimento, que concluíram um relatório com um conjunto de recomendações.</p><p>“Procuramos, com base nas recomendações e, também, com base no retorno que temos recebido das entidades que se relacionam com o Estado, fechar um Plano Estratégico da Contratação Pública para actuar em quatro frentes, uma delas relacionada ao quadro legal e regulatório, visando revisitar a Lei dos Contratos Públicos e definir um conjunto de regulamentos, frisou.</p><p>Segundo a ministra, esses regulamentos visam tornar mais claro e mais fácil de aplicar tudo o que está disposto na Lei dos Contratos Públicos e, também, através deles (regulamentos) permitir que o relacionamento das empresas com o Estado seja mais claro e transparente possível.</p><p>A integridade e transparência do sistema é o que o Executivo pretende através do Plano Estratégico, e para isso prevê desenvolver ferramentas de gestão, controlo e a criação de processos de tratamento de denúncias.</p><p>“O objectivo último é contribuir para o esforço de moralização da administração pública, de boas práticas de integridade e de lisura e, assim, reduzirmos acções de aproveitamento no quadro da contratação pública e práticas que sejam conducentes a actos de corrupção”, declarou a ministra.</p><p>No domínio do quadro institucional e capacidade de gestão do Serviço Nacional de Contratação Pública, o Plano Estratégico prevê um conjunto de iniciativas, tais como a criação das centrais de compras.</p><p>O Executivo entende que há aquisições feitas de forma isolada por departamentos ministeriais e órgãos da administração local do Estado, que se fossem feitas de forma agrupada, poderiam ter gerado poupanças consideráveis.</p><p>“Queremos estudar a viabilidade de, para algumas naturezas de despesa, realizar essas compras agrupadas no quadro da administração central e local do Estado”, ressaltou Vera Daves.</p><p>O Plano Estratégico da Contratação Pública prevê ainda a capacitação dos agentes envolvidos, dentro e fora do Serviço Nacional de Contratação Pública, em parceria com a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas.</p><p>Neste âmbito, pretende-se também trabalhar de perto com as delegações provinciais de finanças para a implementação de serviços locais do Serviço Nacional de Contratação Pública.</p><p>Tal significa “ter especialistas de contratação pública nas delegações provinciais de finanças para dar um apoio mais próximo aos agentes públicos espalhados pelo país”.</p><p>As operações de contratação e práticas de mercado, constituem um dos domínios do Plano Estratégico em que se prevê reforçar as iniciativas de publicação de dados estatísticos relacionados com a contratação pública.</p><p>Neste âmbito, pretende-se também desenvolver um plano de arrecadação de receitas para tornar mais efectiva a actuação do serviço e a criação de mecanismos de avaliação de desempenho dos fornecedores do Estado.</p>