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Governo
02-10-2025
Fonte: CIPRA
SAÚDE
Angola reduz a taxa de prevalência do VIH/Sida para 1,6 por cento
<p>A taxa de prevalência do VIH/Sida em Angola diminuiu de 2 para 1,6 por cento, de acordo com os resultados do último inquérito de indicadores múltiplos de saúde de 2023-2024, coordenado pelo Instituto Nacional de Estatística.</p><p>A informação foi transmitida à imprensa, pela directora-geral do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida, Lúcia Furtado, esta quinta-feira, 2 de Outubro, em Luanda, durante o segundo Congresso Internacional de Resposta ao VIH em Angola.</p><p>A responsável fez saber que o primeiro inquérito semelhante foi feito em 2015 e teve como resultado uma prevalência de 2 por cento.</p><p>Apesar do progresso, os dados estatísticos apontam que as províncias de fronteira continuam a ter as prevalências mais altas relativamente à média nacional.</p><p>“No inquérito de indicadores múltiplos de 2015, a província de maior prevalência era o Cunene, com 6,1 por cento. Neste inquérito, a província da Lunda-Sul apresentou maior prevalência com 4,9 por cento, seguida da Lunda-Norte com 4,4 por cento, Cunene 3,3 por cento, Cuando Cubango 2,8 por cento e Moxico com 2,7 por cento”, disse.</p><p>As províncias do Norte continuam a apresentar prevalência igual ou inferior a um por cento e, ao nível da África Subsahariana, Angola é o país que mais investe na resposta ao VIH.</p><p>“Nós investimos cerca de 85 por cento para a resposta do VIH. Porém, se nós formos estratificar este investimento, a maior parte está no tratamento”, revelou a directora do Instituto Nacional de Luta contra a Sida.</p><p>Neste sentido, a responsável explicou que actualmente faz-se o tratamento para a prevenção, porque uma pessoa infectada por VIH, se fizer o tratamento correctamente, fica com a carga viral indetectável e não transmite o VHI.</p><p>Por sua vez, a assessora da ONUSIDA em Angola, Isabel Daniel, apelou ao reforço da educação sexual abrangente a todos e alertou <br>para a insuficiência de recursos financeiros, sublinhando que, dos 145 milhões de dólares necessários para o Plano Estratégico 2023-2026, apenas contam com 35 milhões de dólares, insuficientes para materialização de muitas actividades.</p><p>Isabel Daniel disse, também, ser importante uma abordagem intersectorial na acção e na resposta do VIH Sida, porque não cabe apenas ao sector de saúde.</p><p>Este ano, Angola celebra 20 anos de criação do Instituto Nacional de Luta contra a Sida.</p>