Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Governo
07-03-2024
Fonte: CIPRA
UNESCO
Semba na rota do Património Imaterial da Humanidade
<p>Angola quer inscrever o Semba na lista da UNESCO, como Património Imaterial da Humanidade, à semelhança do Sona, símbolo da cultura tchokwe.</p><p>Neste momento, segundo o ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, que prestou a informação esta quinta-feira, 7 de Março, decorrem os trabalhos que visam a classificação do estilo musical hoje respeitado e apreciado em diversas latitudes mundiais.</p><p>A propósito, o titular da pasta da Cultura revelou que o perito da UNESCO Júlio Sá Rego trabalhou em Angola com alguns artistas fazedores de Semba, um género de música e dança angolanas.</p><p>O ministro falava no final da 2.ª Sessão Ordinária da Comissão Nacional Multissectorial para a Salvaguarda do Património Cultural Mundial (CNMSPCM), realizada em Luanda, sob orientação da Vice-Presidente da República e Coordenadora do referido organismo, Esperança da Costa.</p><p>Tal como os processos que culminaram na elevação do Morna, Fado, Samba, Rumba e outros ritmos, Angola trabalha para que o mesmo ocorra com o Semba, “pois é do interesse do país, tendo em conta que há turistas com interesse cultural que se deslocam a Angola só para aprender a dançar o samba”, ressaltou o ministro.</p><p>Na reunião presidida pela Vice-presidente da República, os membros do Conselho foram informados sobre os preparativos da Edição de 2024 do Festikongo e analisaram o Plano de Gestão de Mbanza Kongo 2024-2028, que poderá tornar este município da província do Zaire num pólo de investigação e atracção turística de referência nacional, regional e internacional, dado o valor universal excepcional do seu património e lugares de memória, reconhecidos pela UNESCO.</p><p>O plano prevê a organização de encontros científicos com investigadores de diversas partes do mundo, para a promoção do intercâmbio de conhecimento e a definição de estratégias de divulgação da história do Reino do Kongo e da sua diáspora.</p><p>Incentivar os jovens na aprendizagem de técnicas ancestrais no domínio das artes e da gastronomia para o benefício das comunidades locais, no âmbito do processo de conservação, protecção e valorização do património material e imaterial, também é um dos objectivos.</p><p>O plano abarca o Plano Estratégico de Gestão do Turismo de Mbanza Kongo, que se propõe, entre outros objectivos, diversificar a oferta da animação turística, desenvolver o território de Mbanza Kongo, divulgar o património cultural do município, orientar a visitação dos atractivos turísticos da localidade, aumentar em mais de 15 por cento da oferta das infra-estruturas turísticas de alojamento, expandir em 20 por cento a rede de restauração e em até 15 por cento os serviços complementares, formar e qualificar os profissionais do sector do turismo.</p><p>Ainda em relação ao Plano de Gestão de Mbanza Kongo, os membros da comissão tomaram conhecimento que o património material e imaterial de Mbanza Kongo está bem preservado, mas que algumas áreas da cidade continuam a ser consideradas como zonas de risco, com interdições de construção e deslocalização da população.</p><p>Durante a reunião, a Comissão foi informada sobre o Projecto de Cooperação entre Angola e a Ilha Britânica de Santa Helena, destinado a facilitar o intercâmbio de peritos e de boas práticas, incentivando a troca de experiências no que concerne ao turismo cultural, preservação do património histórico-cultural, promoção do intercâmbio entre os operadores turísticos e de viagens entre Angola e Santa Helena.</p><p>Dentre as vantagens que podem resultar deste memorando destacam-se a promoção do turismo de investigação, a troca de experiência em matéria de valorização e preservação do património histórico-cultural, o turismo cultural, a promoção do intercâmbio entre os operadores turísticos e de viagens, a realização de cruzeiros, o crescimento do intercâmbio de visitas através do Namibe como Plataforma giratória e a organização de eventos de promoção conjunta, e eventos internacionais no âmbito da Organização Mundial do Turismo (OMT).</p><p>A CNMSPCM foi criada ao abrigo do Despacho Presidencial 25/18 de 5 de Março, e actualizada pelo Despacho Presidencial n° 93/23 de 3 de Maio.</p>