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26-01-2024
Fonte: CIPRA
GESTÃO TERRITORIAL
Divisão político-administrativa e autarquias estão previstas na Constituição
<p>A Nova Divisão Político-Administrativa não interfere na implementação das autarquias, pelo facto de estarem previstas na Constituição da República, afirmou o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca.</p><p>O governante, que falava na quinta-feira, 25 de Janeiro, em Luanda, durante a 12.ª edição do CaféCIPRA, subordinada ao tema “Nova Divisão Político-Administrativa: que perspectivas para Angola”, explicou que o Executivo colocou a nova divisão político-administrativa no Plano do Desenvolvimento Nacional, assim como na estratégia de desenvolvimento de longo prazo, com a visão de promover o desenvolvimento por via da municipalização e da reforma do Estado.</p><p>“É por isso que está em curso o processo de desconcentração administrativa e financeira que deverá depois resultar no processo de descentralização administrativa. É o caminho que estamos”, sustentou.</p><p>O ministro apontou que o processo de transferência de competências dos órgãos centrais para os órgãos locais, permitiu arrecadar maiores receitas com a implementação do Portal do Munícipe. </p><p>“Dados do Ministério das Finanças indicam que, até Novembro do ano passado, a receita total das administrações municipais cifrou-se em 17 mil milhões de kwanzas”, referiu.</p><p>Dionísio da Fonseca sublinhou que a implementação destas transferências de competências está a capacitar os recursos humanos a nível das administrações municipais, para que, depois da institucionalização das autarquias locais, os municípios não continuem dependentes dos órgãos centrais para fazer a gestão pública ou municipal.</p><p>Segundo Dionísio da Fonseca, as autarquias são um reforço do processo democrático em Angola e não constituem panaceia para resolver todos os problemas do país.</p><p>“É um instrumento e a nossa expectativa é que seja um instrumento que contribua para o desenvolvimento do país. Ou seja, o fim último é o desenvolvimento do país”, sublinhou.</p><p>Sobre as despesas relativas aos novos entes territoriais, enquadrados na nova divisão político-administrativa do país, o ministro da Administração do Território disse que vão ser inseridas no Orçamento Geral do Estado de 2025.</p><p>Este processo apenas deverá acontecer depois da aprovação da Proposta de Lei da Nova Divisão Político- Administração pela Assembleia Nacional e entrada em vigor da Lei em 2025, conforme a previsão do Executivo, explicou o ministro.</p><p>Dionísio da Fonseca explicou ainda que foi feito um levantamento que inclui um plano director de infra-estruturas necessárias para o início de funções das novas províncias, assim como um levantamento de todas as comunas elevadas à categoria de município, que não têm instalações para o funcionamento da administração municipal ou as instalações carecem de intervenção.</p><p>“Felizmente, das 161 comunas que temos por elevar, apenas 21 é que precisarão de instalações novas”, adiantou o ministro.</p><p>Nesta 12.ª edição do CaféCIPRA, realizada no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), foram facilitadores o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, e os governadores das províncias do Cuando Cubango e Moxico, José Martins e Ernesto Muangala, respectivamente.</p>