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Governo
01-07-2023
Fonte: CIPRA
DEPENDÊNCIA EXTERNA
Angola deve apostar na produção nacional
<p>O país deve apostar na produção nacional para reduzir a dependência externa, disse o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, esta sexta-feira, 30 de Junho, no final da visita às unidades industriais do Pólo Industrial de Viana (PIV) e da Zona Económica Especial (ZEE), em Viana.</p><p>O governante afirmou que a importação mensal de produtos como frango, óleo alimentar, óleo de palma, arroz e açúcar em quantidades significativas não é sustentável para a economia angolana.</p><p>“Não podemos continuar a importar todos os meses cerca de 23 milhões de dólares em coxa de frango, cerca de 20 milhões de dólares em óleo alimentar, óleo de palma, mais de 20 milhões de dólares mês de arroz, mais de 20 milhões de dólares mês a importar açúcar. Não é sustentável”, ilustrou o ministro de Estado para a Coordenação Económica.</p><p>José de Lima Massano reforçou que Angola possui terras aráveis, clima favorável e mão-de-obra disponível, e é necessário reunir essas capacidades para impulsionar a produção nacional e melhorar a vida dos angolanos.</p><p>“Como já dissemos em outras ocasiões, temos terras aráveis, bom clima, pessoas para trabalhar e vontade. Temos de reunir todas essas capacidades e pormos em campo para fazer acontecer, pois é isso que nos vai dar segurança para frente”, acrescentou.</p><p>No que diz respeito aos créditos bancários, ministro de Estado José de Lima Massano disse que, "felizmente”, entre as empresas visitadas, encontraram soluções que têm sido capazes de superar a grande dificuldade que é transversal ao sector produtivo.</p><p>O ministro de Estado reconheceu, no entanto, que há um trabalho contínuo a ser realizado, especialmente no que diz respeito ao sistema de justiça, já que enquanto alguns sectores, como os visitados, conseguem ter seus activos devidamente registados e sem disputas de titularidade, há uma enorme dificuldade em recuperar créditos quando as coisas não correm bem.</p><p>“Isso faz com que os credores adoptem uma postura prudente ao conceder empréstimos”, sublinhou o governante, afirmando que é preciso superar essas barreiras e incentivar o sistema financeiro a apoiar iniciativas, comprovadamente capazes de obter resultados.</p><p>Em relação à depreciação do Kwanza, José de Lima Massano afirmou que nos últimos dias tem sido possível observar uma ligeira apreciação da moeda, indicando uma possível mudança no ciclo de desvalorização acentuada que vinha ocorrendo.</p><p>“Felizmente, vimos nos últimos dias, ontem foi um desses dias, em que já vimos a moeda a sua variação acontecer no sentido inverso. Ou seja, ontem tivemos já uma ligeira apreciação e parece que temos quebrado, neste momento, aquele ciclo de uma desvalorização acentuada como vinha ocorrendo”, destacou o ministro.</p><p>Durante a intensa jornada de campo, que durou aproximadamente três horas, o ministro expressou preocupação em relação às empresas que enfrentam dificuldades, e destacou a importância de se criar condições favoráveis para que a capacidade produtiva do país ganhe dinamismo.</p><p>“Dentro daquilo que é o espaço de actuação da coordenação económica, vamos procurar prestar este apoio, particularmente nesta zona onde temos empresas reunidas. Nós criamos pólos industriais, então temos de continuar a fazer o trabalho, pois convidamos as empresas para cá estar e temos de, no mínimo, assegurar que estas condições estejam criadas”, prometeu.</p><p>A jornada de campo do ministro de Estado começou com reuniões à porta fechada com alguns ministros e secretários do Presidente da República para os sectores Produtivo e Económico e culminou com a visita à ZEE Luanda-Bengo, onde observou de perto o funcionamento de algumas fábricas instaladas no local.</p><p>Durante a visita, conheceu a empresa Acail Angola, responsável pela fabricação de produtos siderúrgicos, gás industrial e hospitalar, bem como a FoodTec, especializada na produção de massa alimentar e farinha de trigo.</p>