Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Governo
03-02-2023
Fonte: CIPRA
CONSELHO DE MINISTROS
Executivo aprova diploma que suspende exportação de madeira
<p>O Conselho de Ministros aprovou um diploma que suspende, por um período de três anos, a exportação de madeira não manufaturada, sob qualquer forma de apresentação, nomeadamente em toros, blocos, semi-blocos e pranchões.</p><p>A suspensão visa promover a exploração sustentável dos recursos florestais, proteger e garantir a reflorestação, de acordo com o Comunicado Final da reunião do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.</p><p>De igual modo, a medida visa criar condições para estimular o crescimento e a expansão no país de uma indústria de base florestal forte, moderna e competitiva, capaz de criar valor acrescentado, satisfazer a demanda interna e externa de produtos madeireiros nacionais, gerar empregos para os jovens e rendas para as famílias, no sentido de combater a fome e a pobreza.</p><p>Numa entrevista colectiva no final da reunião, realizada esta quinta-feira, 2 de Fevereiro, o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, disse que o país tem experimentado uma exploração insustentável e descontrolada das florestas, razão pela qual há necessidade de mudar essa situação, parar com o corte de árvores sem responsabilidade pelo reflorestamento e criar valor acrescentado a nível do próprio país.</p><p>“Este período de suspensão vai permitir reorganizarmo-nos melhor, começar a ter maior controlo do que se corta em termos de quantidade, espécie, onde se corta e qual é o destino final dessas árvores. O que pretendemos é que nestes três anos de suspensão a madeira bruta tem que circular dentro de Angola. A parte manufaturável, isso sim, não é problema nenhum, pode se exportar”, referiu.</p><p>O ministro relembrou os impactos na desertificação e seca que já são uma realidade concreta no país, especialmente no sul de Angola, e ressaltou a necessidade urgente de reorganização dos processos para enfrentar esses problemas relacionados às alterações climáticas.</p><p>António de Assis tranquilizou os operadores, afirmando que o novo decreto não tem o objectivo de causar pânico. Pelo contrário, o documento vem salvaguardar os processos em andamento, que serão resolvidos pelas entidades competentes, e estabelece um prazo para sua entrada em vigor.</p><p>“Ao cortar as árvores em Angola os operadores têm que processá-las cá, e processar, estamos a falar em fazer mobiliário, fazer portas, fazer janelas. Toda a cadeia de valor da madeira deve ser feita a nível interno”, disse.</p><p>O titular do sector da Agricultura fez menção à floresta da província de Cabinda, uma parte correspondente ao Uíge e outra ao Zaire, como sendo as regiões mais exploradas no país.</p><p>“Depois temos as florestas no Cuando Cubango e Moxico, onde está concentrada a maior parte da exploração florestal que se faz em Angola,” acrescentou.</p>