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Governo
22-12-2022
Fonte: CIPRA
PLANAPESCAS
Executivo investe 144 mil milhões na actividade pesqueira e salineira
<p>Angola vai produzir, nos próximos cinco anos, 751.789 toneladas de pescado, no quadro do Plano Nacional de Fomento das Pescas (PLANAPESCAS), num investimento de 144 mil milhões de kwanzas.</p><p>O montante será disponibilizado pelo Executivo ao sector privado e operacionalizado pelo Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA), para tornar o sector pesqueiro mais robusto.</p><p>Este aumento da produção representa uma taxa de crescimento médio anual de 4 por cento, tendo como base a evolução populacional e investimentos em fábricas de transformação de pescado, de acordo com as projecções do PLANAPESCAS.</p><p>Para alcançar essa meta, projecta-se uma produção pesqueira industrial e semi-industrial de 379.806 toneladas de peixe, o que representa 2%, artesanal marírima de 337.320 (6%), artesanal continental de 26.121 (1%), aquicultura continental de 8.385 (20%) e a aquicultura marinha/maricultura de 157 toneladas (7%).</p><p>Entre 2017 e 2027, a previsão da taxa de crescimento médio anual da produção por tipo de pesca é de 4%, com especial destaque para a aquicultura, cuja taxa de aumento anual estimou-se em 20%.</p><p>Dada a importância do sector das Pescas, através do Decreto Presidencial nº276/22 de 5 de Dezembro, o PLANAPESCAS surge para fomentar a actividade pesqueira, preferencialmente a empresarial, aumentar a produção e transformação do pescado e do sal, assim como contribuir para o desenvolvimento do comércio e aumento das receitas fiscais.</p><p>Com o PLANAPESCAS, o Executivo vai impulsionar o fornecimento regular de pescado à população, assegurar a segurança alimentar, aumentar a produção e a produtividade pesqueira, aquícola e salineira de modo sustentável.</p><p>De igual modo, vai permitir a promoção da responsabilidade social das empresas na protecção das comunidades piscatórias.</p><p>Produção salineira</p><p>A par da activiadade piscatória, o Plano prevê, ainda, dar outro impulso ao sector salineiro, com o relançamento da indústria de transformação de sal, até 2027. <br>De acordo com as previsões do Plano, projecta-se, em cinco anos, um crescimento médio anual da produção do sal de 15% e mais investimentos nas fábricas de transformação do produto, que dependerá, para a sua efectivação, das condições oceanográficas favoráveis para o desenvolvimento da extracção do sal.</p><p>Projecções de consumo</p><p>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2018 até este ano, o consumo per capita de sal é de 1,8 quilogramas por ano, o que garante um aumento da procura deste produto para uso na alimentação humana e animal, salga e seca e nas indústrias alimentar e química. <br><br>Em Angola, de acordo com as projecções do consumo de produção, estima-se que o grau de cobertura das necessidades de pescado alcance os 98%, contra os 93, 5 %, registados no início deste ano.</p><p>Para o caso do sal, cujo grau de cobertura, no período inicial, era de 104,4%, projecta-se que atinja os 112,3, no próximo quinquénio.</p><p>De acordo com o Decreto Presidencial, a materialização das projecções, além das condições naturais, entre as quais ocorrências de eventos ambientais, depende, igualmente, de questões técnicas, tecnológicas e humanas, acauteladas pelo PLANAPESCAS.</p><p>Entre essas orientações, constam o reforço e a melhoria da frota pesqueira, o fornecimento de serviços e insumos, infra-estruturas e equipamentos de logística e distribuição, asim como política de comercialização e do ambiente de negócio.</p><p>O Decreto Presidencial orienta, ainda, que se reforce a capacidade institucional, os instrumentos, produtos e recursos financeiros.</p><p>A execução do PLANAPESCAS será acompanada por uma Comissão Multissectorial de Supervisão, coordenada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica e integrada pelos ministros das Pescas e Recursos Marinhos (coordenadora-adjunta), da Economia e Planeamento, das Finanças, da Administração do Território e da Agricultura e Florestas.</p>