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Governo
19-12-2022
Fonte: CIPRA
SEGURANÇA ALIMENTAR
Planagrão produz mais de seis milhões de toneladas de grãos e leguminosas
<p>Mais de seis milhões de toneladas de cereais e leguminosas vão ser produzidas, anualmente, no país, até 2027, no quadro do Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (Planagrão), levado a cabo pelo Executivo.</p><p>Aprovado através do Decreto Presidencial nº200/22, de 23 de Julho, o Planagrão visa atingir uma produção total de 5.002.282 toneladas de grãos de cereais, com aumento de 27 por cento da taxa de produtividade, e 1.102.000 toneladas de leguminosas, representando um fomento de 182% da proporção de produtividade.</p><p>Neste sentido, segundo o Decreto Presidencial, o Planagrão prevê a produção de 673.970 hectares de trigo, 600 mil hectares de arroz, 400 mil hectares de soja e 326.030 hectares de milho.</p><p>Relativamente às áreas de cultivo para alcançar essas metas do plano, vão ser necessários cerca de dois milhões de hectares, que ultrapassam os 244.361 hectares em 2021. Nesse espaço, a produão de trigo vai ocupar 34% da produção, o arroz 30%, a soja 20% e o milho 16%.</p><p>Neste momento, o país produz cerca 3.14 milhões de toneladas de grãos anualmente, uma cifra que vai ser duplicada pelo novo plano estratégico do Executivo, que começa a ser implementado no primeiro trimestre do próximo ano, nas províncias do Leste.</p><p>De acordo com o Decreto Presidencial, em termos de abrangência territorial, o Planagrão vai incidir sobre as províncias da Lunda Norte, da Lunda Sul, do Moxico e do Cuando Cubango, por possuirem elevada disponibilidade de terras, pluviosidade acima de 1.200 mm/ano e solos com aptidão para a produção das culturas seleccionadas.</p><p><strong>Aplicados mais de dois mil milhões e meio de kwanzas</strong></p><p>Para efectivação do plano, que se prevê implementar em cinco anos, o Estado vai gastar um montante estimado em 2.852,75 mil milhões de kwanzas, a ser aplicado em duas componentes fundamentais.<br>A primeira componente, com 1.178,15 mil milhões de kwanzas, está ligada aos investimentos públicos, proporcionando infra-estruturas, fundamentalmente a delimitação das áreas de produção e consequente loteamento, assim como as vias de acesso às mesmas.</p><p>Para a segunda componente, prevê-se 1.674,60 mil milhões de kwanzas, referente ao financiamento do Sector Privado Nacional, para a produção dos referidos grãos, com vista à reforçar o capital disponível junto do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e do Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA).</p><p>Os produtores privados, nacionais e estrangeiros, para terem acesso a esse plano e às ajudas financeiras, a partir do primeiro trimestre do 2023, devem remeter os seus projectos ao BDA e ao FACRA, por intermédio do Gabinete Técnico do Planagrão. </p><p>O Decreto Presidencial refere que a banca comercial privada também deverá ser mobilizada para o Plano, através da continuidade de iniciativas como o Actual Activo nº 10/22 do Banco Nacional de Angola (BNA), que permite às entidades bancárias utilizarem partes das suas reservas obrigatórias junto ao banco central, para apoiar projectos em determinados sectores prioritários a taxas de juros mais favoráveis.</p><p><strong>Objectivos do Planagrão </strong></p><p>Do ponto de vista dos objectivos gerais, o Planagrão visa garantir o fomento, em grande escala, da produção de trigo, arroz, soja e milho, a melhoria da produtividade e rentabilidade dos solos, o aumento de empresários agrícolas, emprego e promoção da cadeia de valor, bem como assegurar uma renda fixa aos produtores.</p><p>Tem igualmente como finalidade a produção e o aprovisionamento das seguintes tipologias de grãos: trigo, arroz, soja e milho, numa perspectiva de curto e médio prazos (2022/2027), para reduzir a dependência da importação destas culturas e acelerar a produção local, com maior incidência para a região Leste do país.</p><p>A garantia da segurança alimentar, geração de rendimento e promoção da competitividade, com a intenção de, a médio prazo, tornar o país num grande produtor de grãos na Região Austral de África é outro dos objectivos do Planagrão.</p>