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Economia
09-12-2022
Fonte: CIPRA
CONSELHO DE MINISTROS
OGE 2023 prevê receitas superiores a 20 biliões de Kwanzas
<p>O Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício económico de 2023 comporta receitas estimadas em 20.104. 207.404.872,00 (vinte biliões, cento e quatro mil, duzentos e sete milhões, quatrocentos e quatro mil e oitocentos e setenta e dois kwanzas) e despesas fixadas em igual montante para o mesmo período.</p><p>A Proposta de Orçamento Geral do Estado para o Exercício Económico de 2023 foi apreciada na terceira Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros, realizada esta quinta-feira, 8 de Dezembro, no Palácio Presidencial, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço.</p><p>O documento, que segue ainda esta semana para a Assembleia Nacional, é um instrumento programático que fixa o montante a arrecadar neste exercício, define os limites de despesa a serem realizadas no mesmo período, estabelece os critérios para a sua gestão, tendo em vista a satisfação das necessidades colectivas e a garantia da sustentabilidade das finanças públicas do país.</p><p>A proposta prevê um preço de referência de 75 dólares por barril de petróleo, uma produção petrolífera média de 1,18 milhões de barris e perspectiva uma taxa de inflação de 11,1 por cento, no final do período, bem como uma recuperação da economia, com um crescimento do PIB real de 3,3 por cento.</p><p>A ministra das finanças, Vera Daves de Sousa, explica que a preparação do OGE foi assente num conjunto de pressupostos trabalhados em conjunto com outros departamentos ministeriais.</p><p>“Também foi ouvido o Banco Nacional de Angola. O resultado desse trabalho entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Economia e Planeamento e o Ministério dos Recursos Ministeriais Petróleo e Gás, resultou na conclusão de que, para 2023, a produção petrolífera será de um milhão, cento e oitenta mil barris por dia”, informou.</p><p>De acordo com a ministra, os dados indicam que, em 2023, o país deverá ter um PIB nominal de 61.012 bilhões de kwanzas e um saldo global positivo do OGE de 0,9 por cento do PIB.</p><p>A previsão estende-se também para um saldo primário igualmente positivo de 4,9 por cento do PIB e um défice primário não petrolífero de 6.5 por cento do PIB.</p><p>“Tanto do lado da receita, como do lado da despesa, estamos a falar de um OGE global estimado em 20.104 bilhões de kwanzas, mais 7.2 por cento do que o OGE de 2022, valores iguais tanto do lado da receita, como do lado da despesa”, salientou.</p><p>Comparativamente ao OGE de 2022, os assuntos económicos terão um incremento de 46.4 por cento, e o sector social, no global, nomeadamente todos os ministérios, governos provinciais e administrações municipais que tem despesas classificadas como social, terão um aumento de 33.4 por cento, segundo Vera Daves.</p><p>Por sua vez, os sectores da Defesa, Segurança e Ordem Pública têm um aumento de 8,4 por cento, e os serviços públicos gerais uma redução de 12,9 por cento.</p><p>“Podemos partilhar que o sector social terá um peso sobre a despesa total do OGE de 23,9 por cento. Os restantes 45,1 por cento destinam-se a operações de divida”, acrescentou.</p><p>Os sectores da educação e saúde vão ter uma atenção especial. A Proposta do OGE apresenta um valor de 1.5 bilhões de kwanzas para a educação e 1.3 bilhões para a saúde.</p><p>“Relativamente à educação, temos um orçamento global. Aumentou 25.1 por cento, comparativamente ao OGE de 2022, e tem um peso de 14.1 por cento sobre a despesa fiscal e de 7.7 por cento sobre a despesa total. Já na saúde, o orçamento aumentou para 45.1 por cento e peso é de 12.1 por cento sobre a despesa fiscal e 6.7 por cento sobre a despesa total”, precisou.</p><p>No domínio do petróleo e gás, o Conselho de Ministros apreciou também uma Proposta de Lei que autoriza o Titular do Poder Executivo a legislar sobre a alteração do Regime Jurídico Especial, incluindo os aspectos de natureza fiscal, aplicável à concessão petrolífera da Zona Marítima de Cabinda (Bloco O), de modo a adequar este regime a um quadro económico e de incentivos fiscais diversificados, que promova a optimização da produção e acautele a sua rentabilidade.</p><p>O Conselho de Ministros apreciou, igualmente, o Decreto Legislativo Presidencial que altera o Regime Fiscal aplicável à concessão petrolífera da Zona Marítima de Cabinda, com vista a garantir o aumento da produção de petróleo e gás em todo o território nacional, através da concessão de incentivos fiscais.</p>