Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Governo
23-07-2022
Fonte: CIPRA
HOMENAGEM
Apresenta projecto do futuro Memorial às Vítimas dos Conflitos Políticos
<p>O projecto de construção do Memorial em homenagem às Vítimas dos Conflitos Políticos, ocorridos entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, foi apresentado ao público, esta quinta-feira, 21 de Julho, em Luanda.</p><p>O memorial, inicialmente construído na zona da encosta da Boavista, vai agora ser edificado na parte lateral do Memorial Dr. António Agostinho Neto, na nova Marginal.</p><p>Denominada “Aliança eterna”, a principal estrutura do futuro Memorial às Vítimas dos Conflitos Políticos, com 35 metros de altura e nove pisos, será constituída por dois blocos articulados entre si, cujas características parecem um abraço como um símbolo de pedido de perdão. </p><p>O espaço do memorial também vai albergar um edifício técnico, uma loja de recordações, um espaco de acervo digital, uma sala de convenções e de exposições, bem como um parque de estacionamento para 106 viaturas e uma praça para visitas com componente paisagista atractiva.</p><p>No acto de apresentação do projecto, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, disse que a inauguração do monumento será o culminar de um processo de construção, pedra a pedra, do grande edifício do perdão e da reconciliação entre os angolanos.</p><p>“Neste local, envolvido no seu perímetro pelo Memorial António Agostinho Neto, a imponente Assembleia Nacional e o futuro monumento de sepultamento de altos dignitários, os partidos políticos, as igrejas, as organizações da sociedade civil, os homens, as mulheres, os jovens, as crianças e todos os cidadãos deste belo e imenso país, se encontrarão para celebrar a harmonia, a reconciliação e o perdão entre os angolanos, de Cabinda ao Cunene e do mar a Leste”, disse</p><p>Segundo o Francisco Queiroz, as obras de edificação do Memorial às Vítimas de Conflitos Políticos marcam o início da terceira fase dos trabalhos da CIVICOP, rumo à reconciliação de todos os angolanos, tendo garantido o empenho de toda equipa até a conclusão do projecto.</p><p>“Tal como até aqui, a CIVICOP, os seus órgãos internos e todos os seus membros continuarão comprometidos com o projecto, trabalhando com espírito de missão até ao objectivo final, sob a orientação esclarecida do Presidente João Lourenço”, garantiu</p><p>No âmbito das amplas tarefas da CIVICOP, coube ao Gabinete de Obras Especiais a missão de conceber o Memorial, infra-estrutura a ser executada ao abrigo do Despacho Presidencial nº 73/19, de 16 de Maio, que criou a Comissão para Elaboração do Plano de Acção para homenagear as vítimas dos concílios políticos.</p><p>O concurso público para contratação do empreiteiro da obra do futuro Memorial às Vítimas dos Conflitos Políticos, já está a decorrer, estando prevista a sua conclusão no próximo mês de Agosto.</p><p>O director do Gabinete de Obras Especiais, Leonel Cruz, informou que a obras deste Memorial devem iniciar em 2023 e estarem concluídas 16 meses depois.</p><p>“Em pleno mês de eleições, não restará outra alternativa senão aguardar pelo empossamento do novo Governo para solicitar a competente autorização da despesa, submeter o contrato ao visto preventivo do Tribunal de Contas, antes de iniciarmos a obra, que terá uma duração de 16 meses”.</p><p>O acto de apresentação do projecto de construção do Memorial às Vítimas dos Conflitos Políticos contou com a presença de vários membros do poder Executivo, Legislativo e Judicial, membros do Corpo Diplomático acreditado em Angola, membros da Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), representantes de partidos com assento parlamentar e autoridades eclesiásticas.</p>