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28-10-2025
Fonte: CIPRA
DECRETO PRESIDENCIAL APRECIADO
Terrenos urbanos vão custar 1.500 kwanzas por metro quadrado
<p>Os terrenos localizados nas áreas urbanas vai custar 1.500 kwanzas por metro quadrado, enquanto para as zonas rurais o valor definido é de 15 mil kwanzas por hectare.</p><p>A medida consta no Projecto de Decreto Presidencial que aprova o Regulamento sobre a Metodologia de Cálculo para a Definição do Preço de Terrenos Concedíveis por Contrato Especial de Concessão para a constituição do Direito de Superfície e por Contrato Especial de Arrendamento para a Concessão do Direito de Ocupação Precária.</p><p>O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, no final da 10.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizada esta segunda-feira, 27 de Outubro, em Luanda, disse que, com a Janela Única para a Gestão e Concessão de Terrenos, todo o processo de pedido de terrenos, seja urbanos ou rurais, deverá iniciar-se na administração municipal.</p><p>A administração municipal, acrescentou, passa a ser a entidade de entrada e de coordenação do processo, articulando-se com os demais órgãos provinciais e centrais sempre que necessário.</p><p>“Assim evitamos um dos elementos que temos muito em voga, que é o conflito de terra. Ultimamente, vivíamos isso, em que havia várias entidades, vários pontos de encontro, e corria-se o risco do mesmo terreno ser entregue por uma administração municipal, Governo provincial ou até por um órgão do Governo Central”, frisou o ministro.</p><p>O diploma traz também novos mecanismos de valorização da terra, prevendo penalizações progressivas para titulares que não façam uso efectivo dos terrenos atribuídos.</p><p>O instrumento jurídico procura desincentivar a ocupação de grandes extensões sem aproveitamento útil e garantir que a terra seja aplicada em actividades produtivas.</p><p>A medida, disse o ministro, vai dissuadir que o cidadão, quando quiser algum espaço para algum fim, não solicite extensões muito grandes.</p><p>Carlos dos Santos disse ainda que parte das receitas resultantes das concessões passa a reverter-se às administrações municipais, fortalecendo a sua autonomia financeira e permitindo que não só tenha recursos próprios para este fim, mas para outros fins públicos.</p><p>No sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o Conselho de Ministros apreciou o Projecto de Decreto Presidencial que aprova a alteração ao Contrato de Partilha de Produção do Bloco KON6, nos termos da Adenda celebrada entre a concessionária nacional e a Simples Oil, na qualidade de Operadora do Bloco KON6. O objectivo é promover os ajustes contratuais de forma a assegurar a continuidade do projecto.</p><p>O Conselho de Ministros apreciou também o Projecto de Decreto Presidencial que aprova a alteração ao Contrato de Partilha de Produção do Bloco KON8, nos termos da Adenda celebrada entre a concessionária nacional e a Alfort Petroleum (SU) Lda., na qualidade de operadora do Bloco KON8.</p><p>Finalmente, no mesmo sector, foi apreciado o Projecto de Decreto Presidencial que atribui à concessionária nacional os direitos mineiros de prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão do Bloco CON7, bem como aprova o contrato de partilha de produção com a Walcot Limited.</p>