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Governo
21-07-2022
Fonte: CIPRA
BALANÇO DAS ACTIVIDADES
Comissão da Reforma da Justiça encaminhou 10 leis à Assembleia nacional e elabora seis
<p>A Comissão da Reforma da Justiça e do Direito levou 10 leis à aprovação da Assembleia Nacional, das quais duas em fase final de apreciação, consolidou 20 leis para a remessa ao Conselho de Ministros e seis estão em elaboração. </p><p>Os dados foram prestados pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, esta quarta-feira, 20 de Julho, em conferência de imprensa, que serviu para apresentação do relatório de balanço das actividades realizadas pela Comissão.</p><p>Este órgão, criado no quadro da Reforma do Estado, contribuiu para a formação no Instituto Nacional de Estudos Judiciários de 439 magistrados judiciais e do Ministério Público e para a capacitação de 573 oficiais de justiça para os tribunais.</p><p>“Esta produtividade representou um aumento de mais de 300 por cento face às quatro comissões das legislaturas anteriores, sendo que esta quinta Comissão teve apenas 27 meses de vigência”, realçou o ministro Francisco Queiroz, afirmando ter alcançado significativos avanços no âmbito do processo da Reforma da Justiça e do Direito em curso no país.</p><p>O Jurista Carlos Feijó, coordenador da Subcomissão para a Reforma Legal, explicou que o processo teve em conta os indicadores internacionais de avaliação e quatro eixos, designadamente a reforma legislativa, estrutural, tecnológica e em matéria de recursos humanos.</p><p>O jurista destacou a aprovação de diplomas relacionados com a organização jurisdicional, tais como a Lei Orgânica do Tribunal Supremo e a Lei Orgânica do Tribunal da Relação.</p><p>“Para lá da criação de novas câmaras, para lá da definição dos serviços de apoio judicial, o que importa aqui reter é que, com este novo modelo de organização, espera-se uma menor sobrecarga ao Tribunal Supremo que, com a existência dos tribunais da relação, funcionará como instância de recurso”, frisou.</p><p>Durante o período de trabalho, a Comissão da Reforma da Justiça e do Direito tratou também do regime jurídico das carreiras dos oficiais de justiça nos tribunais, do estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e do Ministério Público, bem como da Lei Orgânica da Procuradoria Geral da República (PGR). <br>“Uma evolução que esta lei traz é que, para que haja um maior aproveitamento de recursos humanos e mesmo técnicos e financeiros, fundir numa única direcção aquilo que é hoje a Direcção Nacional de Combate à Corrupção e a Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP)”, adiantou o Carlos Feijó.</p><p>O jurista destacou igualmente a produção de vários códigos, entre os quais o Código de Processo de Contencioso Administrativo, que Angola terá pela primeira vez, um novo Código de Procedimento Administrativo.</p><p>A Comissão da Reforma da Justiça e do Direito também concluiu um novo Código Comercial, o Código de Processo de Trabalho, o novo Código da Família, que deverá ser submetido à consulta, o novo Código de Processo Civil, e está em conclusão uma nova proposta do Código Civil.</p><p>Em relação à reforma estrutural, Carlos Feijó fez saber que o grande objectivo foi a implementação de um novo mapa judiciário, dada a dimensão do território nacional e a distância social entre os cidadãos e os tribunais.</p><p>“Da informação que disponho neste momento, é que dos 60 tribunais de comarca, pelo menos 27 foram instalados e os três tribunais da relação do Lubango, Benguela e Luanda”, disse</p><p>No que diz respeito aos registos e notariados, o Carlos Feijó assegurou estarem concluídos os trabalhos.</p><p>“Ao nível da plenária da comissão, aprovamos o novo Código de Registo Civil, muito relacionado com a legislação de família, o novo Código de Registo Predial, o novo Código de Registo Comercial, e aqui houve uma simbiose e sintonia com o novo Código Comercial, o Código de Registo Automóvel e o Código de Notariado”, disse.</p><p>Quanto ao aspecto tecnológico da reforma, Carlos Feijó informou que estão a ser desenvolvidos os procedimentos concursais para que seja selecionada e adjudicada a melhor empresa para a informatização dos tribunais e maior celeridade processual.</p>