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Governo
13-03-2025
Fonte: CIPRA
SOLUÇÕES PACÍFICAS
UA contra divisão da RDC e tentativa de reversão do poder instituído
<p>A União Africana (UA) não permitirá a concretização do plano de balcanização em curso no Leste da República Democrática do Congo (RDC), nem qualquer tentativa de reversão do poder instituído em Kinshasa pela via militar.</p><p>A declaração foi expressa pelo Presidente em exercício da UA, João Lourenço, que garantiu que a organização não cruzará os braços na busca de soluções pacíficas para os conflitos no continente.</p><p>Na cerimónia de passagem de pastas à nova da Comissão da União Africana, realizada esta quinta-feira, 13 de Março, em Adis Abeba, João Lourenço esclareceu que esta posição faz parte da estratégia para pôr fim aos conflitos e permitir que os recursos e esforços do continente sejam direccionados para o desenvolvimento.</p><p>No que diz respeito ao Sudão, Presidente angolano manifestou a intenção de trabalhar mais de perto com o seu homólogo ugandês, Yoweri Museveni, para eliminar factores externos nocivos e promover um diálogo construtivo entre as partes em conflito.</p><p>O objectivo é criar condições para um cessar-fogo, garantir assistência humanitária às populações afectadas e alcançar uma solução duradoura baseada na reconciliação nacional.</p><p>João Lourenço defendeu que os próprios africanos devem ser responsáveis pela resolução dos seus problemas, reforçando a necessidade de silenciar as armas e evitar que a questão da paz e segurança continue a dominar permanentemente as agendas da União Africana.</p><p>Propôs, para tal, a realização de uma conferência exclusiva sobre os conflitos africanos, com o objectivo de consolidar a paz como um direito inalienável dos povos do continente.</p><p>O líder continental alertou ainda para a necessidade de sancionar severamente os promotores de tensões e conflitos, de forma a desencorajá-los e responsabilizá-los.</p><p>Neste sentido, apelou ao reforço do papel do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, atribuindo-lhe maior poder na prevenção e resolução de crises.</p><p>João Lourenço criticou igualmente a falta de firmeza da própria União Africana na gestão de conflitos no continente, observando que organizações externas, como a União Europeia e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, por vezes, assumem posições mais rigorosas do que os países africanos.</p><p>João Lourenço sublinhou a necessidade de tornar as reuniões da União Africana mais objectivas e produtivas, restringindo as discussões a temas centrais como política, paz, segurança, diplomacia e desenvolvimento.</p><p>O estadista defendeu um modelo de funcionamento mais ágil e eficiente, capaz de garantir decisões concretas e eficazes para o futuro do continente.</p>