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Saúde
07-08-2024
Fonte: CIPRA
SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE
Cirurgia robótica será expandida para Hospital Geral de Cabinda e Azancot de Menezes
<p>O Hospital Geral de Cabinda e o Materno Infantil “Azancot de Menezes”, em Luanda, vão passar a realizar cirurgia robótica, no âmbito da expansão e implementação desta tecnologia no Sistema Nacional de Saúde.</p><p>A informação foi prestada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, nesta terça-feira, 6 de Agosto, em Luanda, no final da audiência que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu ao Fundador e Director do Global Robotics Institute, Vipul R. Patel, que liderou a equipa da primeira cirurgia robótica em Angola realizada esta terça-feira, no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, a um paciente com cancro da próstata.</p><p>Segundo a ministra da Saúde, o programa de expansão da cirurgia robótica passará primeiro pela capacitação de 15 médicos que irão partilhar conhecimentos com outros, para a sua implementação no Hospital Geral de Cabinda e no Materno Infantil “Azancot de Menezes”.</p><p>“Temos que ser cautelosos. Esta é uma tecnologia muito complexa, que requer recursos humanos altamente capacitados”, afirmou a ministra, ao justificar a diversidade das equipas que intervêm nesse tipo de cirurgia.</p><p>Sílvia Lutucuta realçou que existe um programa de treinamento com duração de cinco anos, assegurado pela equipa que realizou a primeira cirurgia robótica em Angola, que, além da Urologia, vão igualmente treinar outras áreas.</p><p>“Vamos receber outros especialistas em ginecologia, cirurgia geral, ortopedia e cirurgia torácica. Também são outras áreas em que nós teremos a cirurgia robótica”, anunciou.</p><p>Para melhor desempenho dos profissionais angolanos de saúde na realização deste tipo de cirurgia, foram adquiridos dois robôs, sendo um para assistência e o outro para treinamento.</p><p>Os médicos norte-americanos prestarão o apoio técnico de forma presencial em Angola e num outro momento, os médicos angolanos irão aos Estados Unidos América para conclusão da formação.</p><p>“Esperamos que no final de um ano ou dois já tenhamos alguma autonomia para o diagnóstico e manutenção dos próprios equipamentos”, disse.</p><p>A governante, que acompanhou a audiência, avançou que a cirurgia em referência vai abranger as mulheres com cancro do útero e miomas.</p><p>“Nós vamos poder também fazer miotomia em mulheres, jovens e, principalmente, em idade produtiva para resolver alguns dos problemas de infertilidade”, frisou a ministra, elucidando que “o equipamento que temos instalado no Cardeal não servirá só para Urologia, mas pode servir para outras especialidades”.</p><p>Na ocasião, Sílvia Lutucuta lembrou que decorre uma campanha de rastreio da próstata nas unidades sanitárias que permitiu encontrar cerca de 400 casos positivos em mais de quatro mil homens testados.</p><p>“Os que tiverem câncer localizado são bons candidatos para cirurgia robótica. Aqueles que tiverem infiltração na cápsula e nas glândulas seminais são candidatos para a cirurgia aberta e aqueles que já têm (…) terão outras formas de tratamento”, nomeadamente quimioterapia, tratamento hormonal, radioterapia ou braquiterapia, porque “nós já temos todas essas condições nos nossos hospitais”.</p><p>O cancro da próstata é visto como um problema de saúde pública, por isso apelou aos homens com mais de 40 anos de idade a realizarem de forma regular o rastreio da próstata.</p><p>“A chave nesta situação é o diagnóstico precoce da doença oncológica, para ter benefícios com a tecnologia moderna que temos agora, a cirurgia robótica ou mesmo cirurgia aberta”, conclui a ministra.</p>