Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Economia
18-07-2024
Fonte: CIPRA
JOSÉ DE LIMA MASSANO
Produção interna vai aliviar pressões inflacionistas
<p>Os esforços do Governo angolano para aumentar a produção interna deverão ajudar a aliviar as persistentes pressões inflacionistas em Angola, fortalecer o kwanza e estimular o crescimento económico, afirmou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.</p><p>Em entrevista à agência Bloomberg, publicada esta quarta-feira, afirmou que o Governo está a construir infraestruturas para ligar o campo às principais cidades, a disponibilizar linhas de crédito para os agricultores aumentarem a produção e tem, no âmbito do Planagrão, cerca de 2 milhões de hectares de terra disponíveis para grandes investidores na produção agrícola.</p><p>O ministro de Estado reiterou os esforços em curso para diversificar a economia de Angola, investindo na cadeia alimentar como base para a diversificação da economia.</p><p>“O sector petrolífero continuará a ter um papel muito importante na nossa economia, mas o que realmente queremos é crescer o sector não petrolífero”, realçou José de Lima Massano, referindo que a economia deverá crescer 3,2 por cento este ano, em comparação com 0,9 por cento em 2023.</p><p>Na entrevista à Bloomberg, José de Lima Massano avançou, por outro lado, que o Governo continua comprometido com a eliminação gradual dos subsídios aos combustíveis.</p><p>“Agiremos com sentido de prudência”, disse o governante, acrescentando que “neste momento, não temos um cronograma para completar este processo.”</p><p>A Bloomberg refere que a nação da África Austral está a levar a cabo um massivo programa de privatizações numa tentativa de atrair investimentos e reduzir o papel do estado na economia.</p><p>A alienação de participações na seguradora estatal ENSA – Seguros de Angola SA está a decorrer agora, enquanto a venda da participação no Standard Bank Angola deverá acontecer até novembro do corrente, disse José de Lima Massano.</p><p>O ministro de Estado para a Coordenação Económica revelou a propósito que o Estado angolano vendeu 108 empresas das quase 200 previstas para privatização, mas continua a fazer sentido para a Sonangol manter as participações no BCP e na Galp.</p><p>O Governo também planeia uma oferta pública inicial da Unitel, a maior empresa de telefonia móvel de Angola, e a venda de uma participação no Banco de Fomento Angola, o segundo maior banco, no próximo ano, disse Massano.</p><p>Segundo a Bloomberg, o ministro de Estado não forneceu detalhes sobre a dimensão das vendas de activos, mas reiterou o compromisso do Governo de, eventualmente, abrir o capital da Sonangol, não avançando um prazo.</p><p>“A Sonangol é uma empresa de grande dimensão e estratégica e está a executar um programa de regeneração. Uma vez concluído esse programa, poderá então dar outros passos nesta frente também”, esclareceu.</p><p>“Estamos a avançar com o nosso plano de privatização, pois o nosso objetivo é construir uma economia de mercado competitiva e dinâmica”, realçou.</p><p>Com sede em Nova Iorque, a Bloomberg é uma agência de notícias e empresa de serviços financeiros fundada em 1981 por Michael Bloomberg. É amplamente reconhecida pela sua influência e credibilidade no mundo financeiro, sendo uma das principais fontes de informação para profissionais do sector e investidores em todo o mundo.</p><p>Angola conheceu, no primeiro trimestre de 2024, o maior crescimento económico dos últimos nove anos, atingindo 4,6 por cento.</p><p>Nos últimos anos, a economia angolana tem demonstrado “uma resiliência assinalável”, superando adversidades impostas pelo contexto nacional e internacional, tendo merecido elogios recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI).</p>