COOPERAÇÃO

Governo 14-06-2024 Fonte: CIPRA

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Angola busca experiência dos EUA sobre segurança energética

Angola tem vindo a marcar passos significativos no plano de transição energética – fontes limpas de energia -, e conta com o apoio dos EUA para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas.A informação foi prestada pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, esta quinta-feira, 13 de Junho, em Luanda, durante o IV Diálogo de Segurança Energética entre os dois países sobre questões relacionadas ao fornecimento seguro e estável de energia e no aprofundamento dos laços comerciais neste domínio.Na ocasião, o ministro, que chefiou a delegação angolana ao encontro com a americana, liderada pelo secretário- adjunto dos EUA para Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, informou que estão em construção mais 500 megawatts de capacidade solar em dois parques, Catete e Malanje, que vão reforçar a capacidade de produção e aumentar a diversificação da matriz energética.Além destes dois parques, Namibe, Cuando Cubano, Cunene e Huíla, províncias do Sul do país, serão electrificadas com financiamento do ExinBank, com cerca de 1.3 mil milhões de dólares, que vai permitir cerca de um milhão de novas ligações domiciliares, bem como a construção de sistemas de tratamento de água.“É um pacote significativo que ultrapassará os dois mil milhões de dólares, que faz parte do conjunto de soluções de energias renováveis que neste momento estamos a tratar de discutir com os Estados Unidos, com o Governo americano e com a empresa americana que participa neste projecto”, elucidou o ministro.João Baptista Borges reconheceu que o “Diálogo sobre segurança energética” tem trazido progressos importantes, sobretudo no alinhamento e soluções de electrificação que permitem expandir o acesso a energia barata e amiga do ambiente.“Outra importante contribuição que vai ser dada certamente que é na interligação com os países vizinhos, onde pedimos o suporte das entidades americanas para que possam apoiar o sector privado, que vai promover as interligações, principalmente com a Zâmbia”, afirmou.Neste país, &nbsp;acrescentou, existe um mercado significativo de energia para ser atendido por força da actividade mineira na região, sendo no fundo, também um projecto que complementa o Corredor do Lobito.As delegações, angolana e americana, propuseram também partilhar projectos para captura de carbono e reflorestação.O IV Diálogo de Segurança Energética contou, igualmente, com a participação do secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, dos presidentes dos conselhos de administração das empresas PRODEL-EP, Pedro Afonso, RNT-EP, Rui Gourgel, ENDE, Hélder Adão, Sonangol, Sebastião Martins, do representante do Conselho de Administração do IRSEA, José Quarta, e de representantes da ANPG.

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