Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Governo
06-06-2024
Fonte: SACII
FISCALIZAÇÃO
Executivo investe no combate à pesca ilegal
<p>O Executivo vai investir na fiscalização para fazer um combate cerrado a pesca ilegal, uma pratica que dá um prejuízo de cerca de 20 mil milhões de kwanzas por ano, segundo a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmem do Sacramento Neto, esta quarta-feira, 5 de Junho, em Luanda</p><p>A governante, durante a 15.ª edição do CaféCIPRA, que abordou o tema “Os investimentos no sector pesqueiro e o seu impacto no desenvolvimento económico e social do país”, garantiu haver um compromisso sério para combater este mal.</p><p>“Nós temos um compromisso sério em várias frentes e estaremos, portanto, sempre combatendo (...) a pesca ilegal, não regulamentada e não declarada, não só do ponto de vista da produção, mas até do ponto de vista da entrada na cadeia de valor”, frisou.</p><p>Na ocasião, referiu que a escassez do peixe carapau nos mares do território angolano deve-se às alterações climáticas que se registam nos últimos tempos.</p><p>“Pode ser que, eventualmente, haja uma reversão das situações climáticas e que voltemos a ter a disponibilidade desse pescado”, disse a ministra, que esteve no CaféCIPRA como facilitadora, assim como o secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, a directora do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, Filomena Vaz Velho, e o presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), João Quintas.</p><p>Carmem do Sacramento Neto adiantou que o país ainda faz alguma importação de pescado, mas de uma forma bem direccionada, sendo o pescado seco com maior predominância.</p><p>“A grande fatia de importação que passa pela nossa secretaria é o pescado seco. É enorme a quantidade de bacalhau que Angola importa por via das empresas representantes das marcas de bacalhau”, disse.</p><p>A governante aludiu que a pesca artesanal é fundamental pelo facto de contribuir com cerca de 35 por cento do total da pesca anual.</p><p>Nesse contexto, entende que a formação e a capacitação dos pescadores são importantes para organizar e responder a demanda do sector. As acções de formação estão previstas e deverão ser ministradas no Instituto Politécnico das Pescas (CEFOPESCA), com primazia para a pesca artesanal.,</p><p>O sector das Pescas tem vindo a registar avanços significativos no cultivo da tilápia, vulgo cacusso, tendo saído de uma produção de duas mil toneladas em 2022 para 10 mil em 2023.</p><p>A nossa meta, disse a ministra, é atingir as 80 mil toneladas em 2050. Entretanto, reforçou, “só podemos desenhar políticas que inibam a entrada do cacusso importado, se tivermos ao mesmo tempo a disponibilizar internamente essa tilápia”.</p><p>Conforme a titular das Pescas, o sector necessita de um incremento de 58 mil milhões de kwanzas para a materialização de diversos projectos gizados.</p><p>Quanto à infra-estrutura de recepção do pescado, informou que o sector conta com 68 cais privados para o efeito.</p><p>Para a ministra, “é preciso que o Estado se assuma como Estado costeiro, Estado bandeira, que faz a intermediação entre aquilo que é produzido pelos barcos e o que entra. E não é o que tem estado a acontecer. Em qualquer canto da costa de 1.650 quilómetros há uma descarga”, alertou.</p><p>Neste sentido, a ministra destacou a necessidade da recuperação das infra-estruturas dos portos de Luanda, Benguela, Moçâmedes e da construção de um porto na região do Porto Amboim, na província do Cuanza-Sul.</p>