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Saúde
17-04-2024
Fonte: CIPRA
SAÚDE PÚBLICA
Casos de meningite reduziram na província do Huambo
<p>A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde de Angola e a União Europeia, estão fortemente empenhados em travar o aumento alarmante de casos de meningite surgidos o ano passado na província do Huambo.</p><p>Entre Janeiro e Dezembro de 2023, Angola registou um aumento significativo de casos suspeitos de meningite, registando 68.169 que provocaram 169 óbitos.</p><p>A elevada taxa de letalidade, de 40 por cento entre os 336 casos confirmados na província do Huambo, indica que esta parcela foi responsável por quase 80 por cento das mortes a nível nacional. Esta taxa de mortalidade é relativamente elevada quando comparada com o número médio de óbitos registados nos países assinalados pela OMS como cintura da meningite.</p><p>A escassez de medicamentos e a falta de pessoal nas unidades de saúde vieram incrementar o surto de meningite na província do Huambo.</p><p>Para garantir uma resposta eficaz e proteger as populações de risco, uma missão de resposta conjunta esteve no Huambo durante 20 dias, para melhorar a funcionalidade dos sistemas de saúde locais, as infra-estruturas e a disponibilidade de medicamentos, e reforçar os recursos humanos.</p><p>Os resultados dos esforços conjuntos incluíram a formação de 37 técnicos de saúde em comunicação de risco, a formação de 30 jornalistas sobre comunicação para a prevenir a resposta à meningite, bem como o envolvimento de 595 líderes comunitários e a formação de 1.548 mobilizadores sociais e líderes comunitários, para uma ampla disseminação de mensagens de prevenção e tratamento da doença.</p><p>Taxa de mortalidade</p><p>Os especialistas apoiaram iniciativas locais de educação sobre a meningite, identificaram grupos de risco e deixaram claro, junto dos líderes locais, a relevância da disseminação de mensagens importantes, enquanto realizavam avaliações sobre os factores sociais com impacto na prevenção da meningite.</p><p>O director provincial de Saúde, Lucas Yamba, em declarações ao boletim da OMS de Angola, disse que contam com “total apoio da Direcção de Saúde Pública a este respeito e com a excelente parceria da OMS”.</p><p>Nos últimos meses de 2023, de acordo com Lucas Yamba, em virtude do esforço para controlar o surto, as taxas de mortalidade da doença diminuíram de 53 para 35 por cento, devido ao envolvimento da comunidade, das igrejas e das autoridades tradicionais, disseminação da informação sobre a prevenção e ao tratamento da meningite nas unidades sanitárias e nas comunidades.</p><p>Embora tenham sido dados passos significativos para enfrentar a crise da meningite no Huambo, incluindo o aumento da sensibilização e a redução das taxas de mortalidade, o apoio contínuo foi crucial para manter estes resultados, afirmou Yoti Zabulon, a representante interina da OMS em Angola.</p><p>“Continuando a trabalhar em conjunto e a alavancar parcerias, podemos garantir que todas as comunidades tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, podendo gerir eficazmente doenças evitáveis como a meningite”, referiu Yoti Zabulon.</p>