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Saúde
03-04-2024
Fonte: CIPRA
ATENDIMENTO HOSPITALAR
Complexo de Doenças Cardio-Pulmonares implementa “call center” e telemedicina
<p>O Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento vai contar com um serviço central de atendimento (call center) no final deste mês, para permitir consultas à distância e melhorar a comunicação com outras unidades sanitárias do país.</p><p>A iniciativa foi anunciada pelo director da unidade sanitária, Carlos Alberto Masseca, esta terça-feira, 2 de Abril, quando falava na 13.ª Edição do CaféCIPRA sobre a “Problemática do Atendimento Humanizado no Sector da Saúde”, realizada no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA).</p><p>O novo serviço de atendimento marca também o início da telemedicina, para acompanhar principalmente os doentes que residem fora de Luanda.</p><p>“Nem todos os doentes são de Luanda, nós precisamos de continuar a segui-los à distância”, disse.</p><p>Para garantir um bom serviço técnico e humanizado aos utentes, o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento conta com um edifício completo para formação em diferentes áreas, como cardiologia, cirurgia cardíaca, pneumologia, neurocirurgia, imagiologia e cuidados intensivos, tendo já realizado cerca de duas mil acções de capacitação nos últimos dois anos.</p><p>“A formação abrange todos os aspectos que têm a ver com o atendimento das pessoas, aspectos técnicos e aquilo que faz a responsabilidade de cada um”, disse Carlos Masseca.</p><p>O director deu a conhecer ainda a abertura, há 10 dias, do primeiro curso de especialização em enfermagem no Serviço Nacional de Saúde. A formação, com 50 participantes maioritariamente internos, insere-se no programa de melhoria do atendimento.</p><p>Para Carlos Masseca, os resultados da capacitação dos técnicos têm sido visíveis, e permitiu a unidade hospitalar realizar 620 cirurgias cardíacas em dois anos, ultrapassando a média dos anos anteriores.</p><p>“Quando olhamos para este número, parece um número pequeno, mas eu posso utilizar indicadores próprios do nosso país. O Ministério da Saúde, em anos anteriores, já teve um projecto que fazia por ano cerca de 100 a 120 cirurgias. Nós, até final deste ano, estaremos muito próximos daquilo que fizeram em dez anos. Em menos de três anos, estaremos a ultrapassar estes números que foram atingidos anteriormente”, explicou.</p><p>De acordo com Carlos Masseca, a área de neurocirurgia está a dar uma reposta de quase 95 por cento, com 440 cirurgias já feitas. E A nível dos cuidados intensivos, o Complexo Hospitalar é a única unidade que tem atendimento de neurocríticos.</p><p>A colocação de marca-passos no coração, vulgarmente chamado de “pilha”, a realização de cateterismo cardíacos, de broncoscopias e de biópsias guiadas por ecografia são alguns procedimentos únicos e de alta complexidade realizados na unidade hospitalar e destacados por Carlos Masseca.</p><p>“Há um conjunto de procedimentos que eram feitos no sector privado ou no exterior, que hoje são feitos no Serviço Nacional de Saúde (…). E quando nós damos respostas aos grandes problemas da população estamos também a humanizar a prestação de serviços”, disse.</p>