Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Governo
06-02-2024
Fonte: CIPRA
EXPO HORTICULTURAL EM DOHA
Angola garante segurança e estabilidade aos investidores
<p>Angola é, do ponto de vista político, militar e social, dos países mais seguros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para fazer investimentos, segundo o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João da Cunha.</p><p>O dirigente, que falava esta terça-feira, 6 de Fevereiro, num seminário sobre “Agricultura e investimento privado”, realizado no âmbito da participação de Angola na Expo Doha 2023, disse que, além desses factores, o país oferece outras condições e oportunidades de negócios para os investidores nacionais e estrangeiros.</p><p>No evento, realizado no pavilhão de Angola na Expo com a presença da ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, o secretário de Estado afirmou que o país tem muitos recursos naturais, principalmente petróleo, mas decidiu diversificar a sua economia e apostou fortemente na agricultura, pois não se pode viver apenas do crude.</p><p>“Temos leis que permitem, a quem investir em Angola, estar livre de taxas durante muitos anos, condições mais do que favoráveis, comparadas com outros países da região”, referiu João da Cunha, durante o seminário, também presenciado pela comissária-geral de Angola na Expo, Albina Assis.</p><p>Apontou igualmente a recuperação e criação de novas infra-estruturas, como energia eléctrica, estradas, caminhos-de-ferro, aeroportos e quatro portos de águas profundas, que permitem a transportação dos produtos, bem como uma reforma “muito profunda”, para que o investimento estrangeiro seja feito de forma segura.</p><p>O país, disse, possui bom clima para produzir, chuvas abundantes, cerca 1200/1400 milímetros anualmente, o que permite produzir o ano inteiro sem problemas. Desde modo, incentivou o empresariado estrangeiro a investir na agricultura, sublinhando que Angola tem água abundante e aproximadamente 55 milhões de hectares de terra potencialmente agrícola, estando-se a produzir apenas cinco milhões, correspondente a cerca de 10 por cento.</p><p>“Temos grandes desafios em relação à necessidade de aumentar a nossa produtividade”, salientou, reconhecendo que o país ainda tem problemas na produção de solos, sementes com melhor qualidade e mão-de-obra qualificada.</p><p>O secretário de Estado salientou que o Governo angolano quer aumentar a produção de produtos como arroz, milho, trigo, feijão, girassol, e que os investidores interessados podem produzir em terras disponíveis nas províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Cuando Cubano. </p><p>João da Cunha observou que Angola, embora disponha de bastante água, não está fora do contexto internacional relativo às mudanças climáticas, que têm causado no país algumas irregularidades de quedas pluviométricas.</p><p>“Outro sector importante é o da pecuária, onde queremos desenvolver a produção de bovinos, suínos, caprinos, muitas aves, ovos e bastante leite”, disse, afirmando haver uma grande oportunidade de negócios para estrangeiros e nacionais.</p><p>Infra-estruturas logísticas, prestação de serviço, mecanização agrícola, produção de fertilizantes e pesticidas, disponibilização de tractores e de pequenos instrumentos para a agricultura familiar foram também referidos como pertinentes no processo de diversificação da economia.</p><p>O evento foi assistido pelo empresário qatari Yassin Al-Jabsrti da firma Gulf African Commercial Representation( Representação Comercial do Golfo Africano), que manifestou a pretensão de se deslocar brevemente a Angola para avaliar o ambiente e as oportunidades de negócios.</p><p>A Representação Comercial do Golfo Africano (GACR) é uma rede de primeira linha de empresários, investidores e profissionais de negócios comprometidos com a promoção do comércio e do investimento entre o Grupo Consolidado de Consultores (CCG) e África.</p>