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Governo
15-12-2023
Fonte: CIPRA
PLANO DE ACÇÃO 2023-2027
Novos sistemas vão eliminar déficit de abastecimento de água em Luanda
<p>O Executivo angolano prevê eliminar o défice no abastecimento de água potável na capital do país, Luanda, até 2027, com a construção dos sistemas do BITA, de 250.000 metros cúbicos, e do Quilonga Grande, de 500 mil metros cúbicos, segundo o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.<br><br>O governante falava nesta sexta-feira, 15 de Dezembro, no final da 1.ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Águas (CNA), orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, e que analisou o seu Plano de Acção para o Quinquénio 2023-2027.<br><br>“Nós temos como objectivo principal, até 2027, eliminarmos este déficit que se vive hoje, que é de 50 por cento. Ou seja, 50 por cento da população não tem ainda acesso à água da rede pública”, afirmou.<br><br>Segundo o ministro, a construção desses sistemas será complementada com a das redes de distribuição que vão permitir que se mude a realidade em Luanda.<br><br>O Plano de Acção do Conselho Nacional de Águas prevê, igualmente, implementar o projecto de saneamento inclusivo das cidades costeiras, a reabilitação e expansão do acesso à água em Menongue, Benguela, Sumbe, Porto Amboim, Gabela, Waku Kungo, M'Banza Kongo e Soyo, bem como o aumento do abastecimento rural no Sul de Angola.<br><br>Propõe-se, ainda, a promoção da produção nacional de equipamentos e consumíveis necessários para os serviços de águas e instalações sanitárias a todas as escolas, unidades de saúde e estabelecimentos prisionais do país.<br><br>João Baptista Borges referiu que, a nível do país, a taxa de acesso à água potável é de 65 por cento no meio urbano e cerca de 50 por cento na área rural.<br><br>“Temos um longo caminho a percorrer. E vocês têm que ter em conta também que, para além da população actual, nós estamos a crescer a uma média de 3,3 por cento por ano. Ou seja, todos os anos somos mais um milhão”, frisou.<br><br>Por outro lado, o ministro disse que a vandalização dos sistemas de abastecimento de água e de energia eléctrica causam embaraços aos esforços do Executivo no sentido da normalização da situação.<br><br>“A destruição de sistemas de bombagem, o roubo de células fotovoltaicas que garantem o bombeamento de água em algumas regiões, o roubo de tubos, motores e etc., têm estado a contrariar o esforço que o Executivo faz de investimento nessas infra-estruturas”, lamentou.<br><br>O Plano de Acção do Conselho Nacional de Águas para o Quinquénio 2023/2027 prevê, também, elaborar a Estratégia Nacional de Combate e Prevenção de Doenças de Transmissão Hídrica.<br><br>De igual modo, consta do documento a construção de infra-estruturas integradas de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e pluviais, assim como a implementação de projectos integrados de distribuição de água em pólos de desenvolvimento industrial e parques industriais rurais.</p><p>O Executivo também projecta a construção e reabilitação de barragens com elevada capacidade de armazenamento e a elaboração do Plano Nacional de Segurança de Barragens e Ordenamento de Albufeiras.<br><br>A recuperação e desassoreamento de 43 barragens de alvenaria de pedra e retenção de água nos municípios da Bibala, Camucuio, Moçâmedes e Virei, na Província do Namibe, bem como a reconstrução de barragem hidroagrícolas e de perímetros irrigados constam igualmente do referido plano.</p>