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Sociedade
09-12-2023
Fonte: CIPRA
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Grupo Mota- Engil atribui prémios a instituições de solidariedade
<p>A Congregação das Irmãs Maria Imaculada, a Associação Felicidade na Dor (FENADOR) e a Associação de Profissionais e Amigos de Combate à Pobreza sagraram-se vencedoras do “Prémio Manuel António Mota, uma vida em Angola”.</p><p>A cerimónia de anúncio dos vencedores do “Prémio Manuel António Mota, uma vida em Angola”, foi realizada esta sexta-feira, 8 de Dezembro, em Luanda, e prestigiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, presidente do Conselho de Administração da Mota Engil-Angola, Manuel Mota, corpo diplomático acreditado em Angola e membros do Executivo.</p><p>A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, enquanto presidente da mesa de júri do Prémio, apelou as instituição a investirem em causas sociais e em outras iniciativas que fortaleçam as comunidades.</p><p>Ana Dias Lourenço reforçou que as iniciativas sociais tornam as comunidades mais resilientes e combativas para um bem viver.</p><p>“Convido a todos a se inspirarem nos laureados deste prémio, a considerarem o impacto profundo que cada um de nós pode ter na vida dos outros e a se juntarem a nós neste nobre esforço de construir uma Angola mais justa equitativa e próspera”.</p><p>A Congregação das Irmãs Maria Imaculada, vencedora da edição 2020, foi premiada com 50 milhões de kwanzas.</p><p>Localizada na província de Cabinda, cuida de mais de 798 crianças de pais soropositivos que nasceram livres do vírus do HIV/Sida.</p><p>Para as edições 2021 e 2022, foram distinguidas a Associação Felicidade na Dor (FENADOR) e Associação de Profissionais e Amigos de Combate à Pobreza (APACP) igualmente premiadas com 50 milhões de kwanzas, além de uma estatueta.</p><p>A coordenadora do projecto da Congregação das Irmãs Maria Imaculada, Irmã Maria de Jesus, considerou uma honra receber o prémio, que, no seu ponto de vista, reflecte o empenho diário da congregação que tudo faz para ajudar os mais carenciados com realce, actualmente, para as crianças livres do HIV/Sida.</p><p>“É um trabalho muito difícil. Neste momento, estamos a precisar de ajuda, porque temos muitas crianças rejeitadas pelos pais, outras são órfãos, e muitas vezes temos que pagar a escola e ajudar na alimentação dessas crianças. Por isso, temos a papa Ndikila que agora está ajudar a resolver muitos problemas de nutrição”, contou.</p><p>Por sua vez, o director e fundador da FENADOR, Simão Geovete, considerou o prémio um marco histórico para a associação com 22 anos de existência e dedicada à inclusão social de pessoas com deficiência física.</p><p>Os valores do Prémio vão ser investidos na melhoria das infra-estruturas da Associação, para dar maior dignidade aos associados.</p><p>“Queremos terminar as infra-estrutaras para que todas as pessoas portadoras de deficiência física possam sentir-se bem, aprender algo na vida, sobretudo as crianças da comunidade de Cacuaco”, referiu.</p><p>A ex-diplomata, Deolinda Bibiana de Almeida, fundadora da Associação de Profissionais e Amigos de Combate à Pobreza (APACP), disse que o prémio representa o mérito do trabalho feito com uma população que era bastante carente, oriunda da lixeira do Golf 2, em Luanda, e que hoje são cidadãos que se sentem dignos, porque têm uma vida melhor</p><p>Os 50 milhões de kwanzas serão destinados à construção de um instituto médio, para ajudar na continuação dos estudos dos jovens da associação e da comunidade.</p><p>O Centro de Acolhimento Horizonte Azul, Associação de Apoio ao Albinismo e a REMAR, por fazerem parte do grupo das instituições finalistas ao prémio receberão, cada uma, valores em kwanzas equivalente a 25 mil dólares.</p><p>O “Prémio Manuel António Mota, uma vida em Angola” tem como objectivo distinguir instituições de solidariedade social com trabalho reconhecido e abrangente às áreas sócio-económicas das comunidades mais vulneráveis.</p><p>Em representação da família e do Grupo Mota-Engil, Manuel Mota, justificou que não foi possível realizar o evento em 2020, 2021 e 2022 por conta da pandemia da Covid-19. Deu a conhecer ainda que o prémio foi lançado em Angola por ser o país onde começou a história da empresa Mota & Companhia, precursora do Grupo Mota-Engil, com activiadade empresarial no país desde 1946.</p>