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Governo
05-12-2023
Fonte: CIPRA
PAVILHÃO DE ANGOLA
Potencialidades agrícolas exibidas na Expo de Doha
<p>Angola está a mostrar na Expo 2023 em Doha, Qatar que as vias para a diversificação económica no país estão abertas, sobretudo no âmbito do desenvolvimento agrícola, afirmou a comissária-geral angolana ao evento, Albina Assis.</p><p>Ao explicar as características do pavilhão a uma delegação da Câmara do Comércio e Indústria de Angola (CCIA), integrada por empresários nacionais e estrangeiros de vários ramos, Albina Assis disse que Angola almeja exportar produtos para o território qatari no futuro.</p><p>A comissária-geral afirmou que a participação angolana na Expo 2023 visa a atracção de investidores do Qatar, por ser um país com potencialidades que interessam a Angola, daí a presença da Câmara do Comércio e Indústria de Angola e a empresarial em Doha, para uma cooperação com o empresariado qatari.</p><p>A comitiva da Câmara do Comércio e Indústria de Angola, chefiada pelo seu presidente, Vicente Soares, deslocou-se à Doha para participar na 9.ª edição da exposição “Made in Qatar”, decorrida de 29 de Novembro a dois de Dezembro, e co-organizada pela Câmara do Qatar e o Ministério do Comércio e Indústria. O evento acolheu empresários locais e estrangeiros interessados em novas parcerias e oportunidades de negócios.</p><p>“A nossa exposição é horticultura, com base na agricultura. Seguimos o tema da Expo 2023 que é ´Deserto Verde, Melhor Vida´, e com nosso próprio lema ´Plantar para a Vida procuramos mostrar as nossas potencialidades, desde o deserto até ao oásis, porque também temos um extenso deserto, mas com uma particularidade: está ligado ao mar. É o deserto do Namibe”, frisou.</p><p>Albina Assis referiu que o pavilhão de Angola tem atraído muitos visitantes, provavelmente porque para além das imagens, o conteúdo exposto contempla explicações em português e inglês, o que facilita a compreensão e o conhecimento sobre o país, como os seus programas, principalmente no domínio agrícola.</p><p>A responsável sublinhou que o país está a mostrar a sua progressão da agricultura tradicional, que ainda é base da agricultura familiar, para uma agricultura moderna.</p><p>Desde a sua inauguração, em 14 de Novembro, o pavilhão recebeu mais de 4.200 visitantes, número considerado satisfatório pela delegação angolana, tendo em conta que o Qatar possui apenas uma população estimada em dois milhões e 688 mil habitantes (dados de 2021), com a cidade capital, Doha, a deter a maioria desse número, dois milhões e 382 pessoas.</p><p>De acordo com a comissária-geral, mais de 200 pessoas de várias nacionalidades e origens visitam diariamente o pavilhão, onde se inteiram das variedades agrícolas, turísticas e culturais do país, com destaque para a diversidade gastronómica nacional, e são saudados com a animação do grupo de música e dança folclórica angolana “Kina ku moxi”.</p><p>Sábado, entre os visitantes, destacou-se um jovem qatari, num grupo de três, com idades entre os 20 e 25 anos, com uma questão directa.</p><p>“Tenho na conta sete milhões de dólares, será que é possível investir um milhão em Angola”?, disse o jovem, deixando estupefactos os membros da Comissão Intergovernamental que responderam afirmativamente.</p><p>Outra jovem, também do Qatar, que surgiu no pavilhão de Angola, preferiu conversar com a delegação angolana em português, tendo explicado que aprendeu a língua num dos institutos qataris.</p><p>No final da visita ao pavilhão, o embaixador António Coelho Ramos da Cruz afirmou que o Executivo angolano pretende ter uma parceria económica forte com o Qatar, para alavancar a diversificação da economia do país, acrescentando que a embaixada está engajada em convencer a parte qatari sobre as potencialidades e a capacidade de Angola em promover, apoiar e proteger o investimento.</p><p>“Essa promoção reflecte-se agora na vinda da delegação empresarial angolana ao Qatar, o que demonstra a vontade da procura de parcerias, que poderá consolidar-se com a assinatura, futuramente, de um acordo de cooperação entre as câmaras de comércio de ambos os países”, disse.</p><p>Por seu turno, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola considerou a exposição uma oportunidade para empresários locais e estrangeiros conhecerem as potencialidades de Angola sem se deslocarem ao país, “pois não há negócio sem conhecimento recíproco”.</p><p>“Quando forem a Angola já terão conhecimento prévio, porque neste espaço estão todas as condições para os visitantes se inteirarem dos programas do Executivo, as potencialidades do país e aquilo que os empresários angolanos podem oferecer”, referiu.</p>