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Governo
13-10-2023
Fonte: CIPRA
MESA REDONDA EM MARROCOS
Vera Daves defende maior representatividade da África Subsaariana no Conselho do FMI
<p>A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, defende que a África Subsaariana deve aumentar a sua representatividade junto do Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional.</p><p>O posicionamento foi manifestado esta quarta-feira, 11 de Outubro, na Mesa Redonda sobre as Prioridades e Políticas do FMI, promovida pela secretária do Tesouro Americano, Janet Yellen.</p><p>Vera Daves de Sousa, que chefia a delegação angolana nas reuniões anuais do Grupo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, em Marrakech, Marrocos, referiu que há um legado registado em resoluções que precisa de ser resolvido para que o FMI cumpra, de forma exitosa, com o seu compromisso de dar maior visibilidade aos países da África Subsariana no cenário macroeconómico mundial.</p><p>“É necessário que se atribua o terceiro Presidente para a África Subsariana no Conselho de Administração do FMI, que é o menos representado no Conselho. Instituições fortes cumprem os seus compromissos. Façamos com que o FMI cumpra o seu compromisso de aumentar a voz da África Subsariana. Vamos fortalecer juntos o FMI com mais apoio da nossa região”, apelou.</p><p>A ministra assegurou, por outro lado, que Angola apoia a continuidade e o aumento de quotas, bem como a conclusão da 16.ª revisão geral das mesmas, para melhorar o “poder de fogo” do FMI.</p><p>“A criação do terceiro Presidente será convocada com medidas de reforma, incluindo a recente decisão do G-20 de estabelecer um representante permanente para a União Africana, de forma a fortalecer a voz de África em importantes questões financeiras globais”, disse.</p><p>Na mesa redonda, que considerou pertinente, objectiva e importante para o futuro da arquitectura financeira global, a ministra frisou que Angola está a ser fortemente encorajada pelos sinais emergentes sobre a reforma institucional do FMI, apesar das constantes mudanças que se vão registando na economia mundial.</p><p>“Vários países cresceram e as suas posições na economia mundial mudaram. O mundo tem vivido crise após crise, e as economias, especialmente as economias em desenvolvimento, foram drasticamente afectadas por elas. Assim, exige-se uma acção mais forte por parte do Fundo, uma maior participação de todos nas decisões e uma voz mais representativa dos países”, disse.</p><p>Vera Daves considerou ainda que a relevância daquela instituição de Bretton Woods depende da sua capacidade de adaptar o seu aconselhamento político e o seu conjunto de ferramentas de empréstimo, dado o papel central que ocupa na arquitectura financeira global.</p><p>“Entendemos que é necessário um reinvestimento na instituição. No futuro, continuará a ser necessário adaptá-la às mudanças de realidade e fortalecê-la, no cumprimento da sua missão, para que continue a desempenhar melhor o seu papel de fornecer um sólido apoio macroeconómico, aconselhamento político, assistência técnica e financeira aos países”, enfatizou.</p>