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Economia
02-10-2023
Fonte: CIPRA
ENCONTRO
Executivo e AIBA analisam estímulos à produção nacional
<p>O Governo e a Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA) analisaram esta segunda-feira, 02 de Outubro, em Luanda, possíveis soluções para estimular a produção nacional, as exportações e dinamizar a economia do país.<br><br>Após um encontro com os operadores da AIBA à porta fechada, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, falou à imprensa sobre a importância do aumento da produção interna para fortalecer a economia angolana com a contribuição da associação, através das amplas oportunidades de produção interna que Angola oferece, de forma a reduzir a excessiva dependência de importações do país.<br><br>“Um dos temas muito debatidos hoje tem a ver com a produção nacional e nós continuamos a fazer esta referência para termos uma economia mais forte, capaz de criarmos mais postos de trabalho. Portanto, temos de ser capazes de continuar a reunir a nossa energia, o nosso conhecimento, as capacidades financeiras, os recursos naturais e a vontade de transformar para fazermos um país melhor”, acrescentou.<br><br>José de Lima Massano defendeu, igualmente, a importância de se proteger os empregos locais e afirmou que o sector de bebidas utiliza apenas cerca de 30 por cento de sua capacidade instalada, o que representa uma grande oportunidade de crescimento e expansão para o mercado de exportação.<br><br>“Não é possível continuarmos a favorecer a nossa indústria se não for por incorporação. Teremos sempre componentes importados, equipamentos, peças, enfim, até de alguma matéria prima (…). E este é um dos sectores que nos mostra ser possível incorporar mais aquilo que é feito em Angola”, disse.</p><p>O governante desafiou outros operadores a entrar para a cadeia, produzindo insumos que esse sector consome, e adiantou que o pais tem um potencial imenso para ser explorado.<br><br>Em relação às questões tributárias e de gestão de maquinaria, o governante revelou que há uma proposta em consideração no Parlamento para estender os prazos de pagamento de equipamentos importados, no âmbito do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).</p><p>Para o José de Lima Massano há necessidade de se remover obstáculos fiscais para facilitar o processo de exportação, uma vez que Angola busca transformar a economia, passando de uma lógica de importação para uma orientação exportadora.<br><br><br>Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, defendeu a necessidade de protecção da indústria nacional e de garantir que tenha capacidade de fornecer bens e serviços para concorrer de forma eficiente nos mercados regionais e internacionais.</p><p>“Nas estatísticas da própria AIBA, o valor que eles apresentam e calcularam como sendo 2,5 por cento do PIB é bastante significativo. Depois, temos outros dados que também são importantes: mais de 50 mil postos de trabalho directos criados. Para nós, do Governo, a indústria de bebidas é um parceiro e um pilar essencial da nossa economia. Nós precisamos prestar a maior atenção possível”, salientou.<br><br>Rui Miguêns de Oliveira afirmou que as perspectivas de exportação são promissoras, devido à existência de um amplo mercado ainda inexplorado pela indústria nacional.<br><br>“É óbvio que há algumas dificuldades que precisam ser removidas, alguns obstáculos, diria mesmo de carácter administrativo ou económico-financeiro que precisam ser removidos, como são os custos portuários, algumas taxas e emolumentos que nós precisamos de endereçar com alguma rapidez e celeridade, de modo a permitir que a nossa indústria também possa jogar um papel mais activo na balança de exportação do nosso país”, concluiu.</p>