Portal Oficial do Governo de Angola
Menu mobile
Presidência
Presidente
Vice-Presidente
Ministros de Estado
Gabinete do Presidente
Inspecção Geral da Administração do Estado
Governo
Ministros
Conselho de Ministro
Governadores Provinciais
Programas de Acção Governativa
Angola
Dados sobre o país
Coordenadas geográficas
Símbolos nacionais
Províncias
Mapa
Clima
Flora
Fauna
Rios
Recursos minerais
Símbolos dos minerais
Mapas de localização
Turismo
Notícias
Discursos
Documentos
Constituição
Legislação
Publicações
Formulários
Decreto
presidenciais
OGE
Despachos
Comunicados
Todos
PT
EN
FR
ES
Notícias
Visualização
Política
13-05-2022
Fonte: CIPRA
REGISTO ELEITORAL OFICIOSO
Partidos políticos mais esclarecidos sobre o processo
<p> </p><p>Os partidos políticos com assento parlamentar receberam esclarecimentos sobre o Processo de Registo Eleitoral Oficioso durante um encontro presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, acompanhado pelo ministro da Administração do Território, Marcy Lopes. </p><p>No encontro, realizado esta quinta-feira, 12 de Maio, participaram a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, o secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikwamanga, o presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, o secretário-geral do PRS, Rui Malopa, e o presidente da FNLA, Nimi a Simbi. </p><p>A vice-presidente do MPLA considerou o encontro oportuno, pelo facto dos partidos políticos terem tido a oportunidade de tirar dúvidas sobre o processo de registo eleitoral oficioso e apresentar contribuições para a melhoria deste processo. </p><p>Para Luísa Damião, cada partido político tem a responsabilidade de estar bem informado, para passar informações credíveis aos eleitores. </p><p>“É importante que todos possam participar nesta grande festa que nós queremos que seja o processo eleitoral, as eleições, que vão ter lugar em Agosto deste ano. Queremos que sejam eleições ordeiras, eleições pacíficas e harmoniosas, e todos nós devemos contribuir para este processo”, acrescentou. </p><p>Secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikwamanga, defende que deve haver mais encontros do género para se dissiparem equívocos, sobretudo eliminar todas as possíveis suspeitas e desconfianças à volta do processo. </p><p>“Valeu a pena o encontro, porque há questões que ficamos a saber que não são tal como estávamos a imaginar. Caso específico é a questão da publicação das listas que toda a gente precisa de ter, mas pudemos entender que a administração, ou seja o Executivo, não vai afixar as listas. Vai simplesmente continuar a publicar através de meios eletrónicos, que muitos cidadãos certamente não terão acesso a estes meios eletrônicos”. </p><p>O Presidente da CASA CE, Manuel Fernandes, considerou positiva a iniciativa do Executivo de diálogo com os partidos políticos da oposição com assento parlamentar. O político afirmou que saiu do encontro mais esclarecido sobre o processo de registo eleitoral oficioso e sobre a leitura do Executivo relativamente à problemática da divulgação dos dados dos cidadãos eleitores. </p><p>“Acima de tudo foi um encontro positivo, porque o diálogo deve ser o grande remédio para este processo que todos nós pretendemos. Que seja uma verdadeira festa de unidade e reconciliação dos angolanos. Mas tudo tem a ver com a forma como o processo for conduzido: na base da transparência, do respeito às normas estabelecidas, e acima de tudo na base do princípio da democraticidade do próprio processo”, considerou.</p><p>O secretário-geral do PRS, Rui Malopa, entende que, apesar da Lei proibir a divulgação dos dados dos eleitores, o Executivo devia rever essa questão, pois acredita que ainda existam cidadãos que não tiveram condições de ir a um BUAP ou à administração do seu município para conferir os seus dados na base de dados. </p><p>“O critério que nós propusemos ao Governo foi no sentido de, ainda que a Lei estabeleça a não divulgação através de listas, mas que fizesse um esforço de afixar. Porque embora se diga que os dados são individuais e dizem respeito ao cidadão, mas, se se afixar as listas, é possível que um ou outro cidadão possa verificar os dados do seu companheiro ou do seu compatriota na lista e daí comunicar”. </p><p>Por sua vez, o novo Presidente da FNLA, Nimi a Simbi, elogiou a iniciativa de diálogo, pois, no seu entender, é através do diálogo que se encontram as soluções mais assertivas.</p><p>“Dialogando, efectivamente, podemos ultrapassar algumas dificuldades e encontrar as soluções mais apropriadas. A iniciativa foi boa”, afirmou.</p><p> </p>