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Política
28-09-2023
Fonte: CIPRA
COOPERAÇÃO
EUA reafirmam apoio à África para segurança das populações
<p>Os Estados Unidos da América (EUA) estão determinados em trabalhar com os parceiros africanos no desenvolvimento das capacidades necessárias para manter seguras as suas populações, garantiu esta quarta-feira, 27 de Setembro, o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.</p><p>Num discurso proferido em Luanda, Lloyd Austin disse que o Comando Africano dos EUA (AFRICOM), liderado pelo general Michael Langley, presta uma série de apoios às forças de segurança dos parceiros africanos, que incluem educação militar profissional, contraterrorismo, logística, entre outras áreas, para melhor enfrentar o extremismo violento, a pirataria e os crimes cibernéticos.</p><p>“O nosso trabalho conjunto apoia o nosso interesse comum numa África segura, resiliente e aberta, regida por leis e regras que permitam a todos prosperar”, afirmou o governante norte-americano, reforçando que a cooperação entre a AFRICOM e as forças armadas dos parceiros africanos visa a melhoria da sua prontidão, para a garantir a segurança marítima, a conservação da terra e a protecção dos recursos naturais.</p><p>Lloyd Austin, que efectuou uma visita de 24 horas a Angola, frisou que os EUA estão a trabalhar com os parceiros africanos para bloquear actividades ilícitas, com vista à aprofundar a interoperabilidade no mar, para proteger a pesca e manter as rotas comerciais livres.</p><p>A propósito, mencionou uma “Parceria do Século XXI para a Segurança Africana”, criada pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, para fortalecer a cooperação em matéria de segurança com os países africanos, com ênfase para a segurança marítima.</p><p>O secretário de Defesa norte-americano, abordou também questões que têm a ver com as catástrofes naturais, consequências das alterações climáticas, que podem resultar em pobreza, instabilidade e insegurança no continente africano, e disse haver cooperação entre os EUA e os parceiros de África no sentido de aumentar a sua capacidade de criar um sistema de alerta precoce, melhorar a resiliência e reforçar a gestão de emergências.</p><p>Para Lloyd Austin, os países africanos precisam de instituições fortes, reactivas e transparentes, lideradas por dirigentes que respeitem os direitos humanos, defendam o Estado Democrático de Direito e trabalhem para os seus povos.</p>